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CARTA ABERTA SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS LGBTI+ NA CIDADE DE SÃO PAULO 

A CARTA ABERTA SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS LGBTI+ NA CIDADE DE SÃO PAULO foi escrita por grupos, movimentos, igrejas, coletivos protagonizados por pessoas LGBTI+ no campo religioso. Ao todo, dez grupos, entre budistas, candomblecistas, católicos, espíritas e evangélicos assinam a carta que propõe um compromisso sólido e duradouro de candidatos a vereador e a prefeito na cidade de São Paulo em torno de uma política de promoção da cidadania de pessoas LGBTI+ e combate à LGBTIfobia. A partir desta semana, entre 2 e 12 de novembro, a Carta será encaminhada para candidatos aos cargos legislativo e executivo na capital paulista, com o intuito de que se comprometam com o seu conteúdo.

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A ideia da carta surgiu a partir do trabalho pastoral dos grupos religiosos empenhados em discutir, neste semestre, a situação das pessoas LGBTI+ na cidade, no contexto das eleições. Esta discussão responde à missão partilhada desses grupos de, além de vivenciar sua fé, também colocar-se à serviço da sociedade, em diálogo com movimentos sociais, a fim de combater preconceitos e opressões que ferem a dignidade humana.

 

Ao final, dez grupos se somaram ao projeto e contribuíram com o texto final, a partir de seus representantes: coletivo Rainbow Sangha, Igreja da Comunidade Metropolitana, Conexão Nacional de Mulheres Transexuais e Travestis de Asé, Frente Espírita LGBTQIA+, GT Diversidade da Luz (da Igreja Metodista da Luz), Evangelicxs pela Diversidade, Projeto Séforas (Acolhimento religioso e social de pessoas trans) e a Pastoral da Diversidade Sexual Trindade (Igreja Anglicana).

 

A carta contém uma introdução, seguida de três partes. Na primeira, “Por que nos posicionamos?”, assumimos a dignidade humana como valor essencial que une pessoas e tradições religiosas diversas, fazendo-nos assumir, como pessoas LGBTI+ religiosas, o protagonismo na luta por uma sociedade que nos respeite como seres humanos, promova nossa cidadania e combata toda forma de preconceito, discriminação e violência contra nós.

 

Na segunda parte, “Um olhar sobre a cidade”, fazemos uma análise crítica sobre a situação da nossa população na cidade e as ações ambíguas da atual gestão diante da pauta LGBTI+.

 

Por fim, na terceira parte, reivindicamos uma Política Municipal de Promoção da Cidadania LGBTI+ e Combate à LGBTIfobia, com sugestões relacionadas à população trans, Centros de Cidadania LGBTI+, saúde, educação, segurança, cultura e participação social.

 

Importante ressaltar que, além dos grupos que a assinam, a Carta também recebei apoio de vários grupos, coletivos, movimento e entidades da sociedade civil, ligadas ou não ao campo religioso, além do apoio de lideranças religiosas de diferentes tradições que atuam na cidade de São Paulo.

Sobre a Carta : Sobre
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